PROJETO "TOCANDO CIRANDA" RETOMA AS ATIVIDADES

Após algumas semanas do recesso de final/início de ano,  Nominho, professor de percussão da escola de música Tocando Ciranda (Comunidade de Portão, Lauro de Freitas-BA) retoma o contato com as crianças, fazendo um "esquente", que é como os percussionistas chamam esse tipo de aquecimento com os tambores.



Ensaio da banda-mirim do projeto Tocando Ciranda


 O trabalho atualmente é feito nas dependências do CSU de Portão


Nessa sequência de pequenos vídeos, podemos ver um pouco da didática utilizada pelo mestre de percussão, notadamente a abordagem com uma das crianças (Mateus, 9 anos) que apresentou uma pequena, porém significativa dificuldade de coordenação rítmico-motora (em relação ao trabalho do conjunto, tocar "fora" da pulsação desejada). Percebemos que Mateus ora toca no tempo certo, ora no contratempo, o que demonstra que ele apenas necessita "se encontrar", na batida.




Nominho, que faz esse trabalho educativo como voluntário, evidencia aqui uma grande capacidade em lidar com situações como essa, ao não "excluir" a criança, e tentar passar para ela o sentido exato da ação necessária para sincronizar corpo-movimento-ritmo-baquetas-instrumento-som, que para alguns é algo espontâneo e simples, enquanto para outros mesmo constituindo relativa  dificuldade, com trabalho e persistência podem "chegar lá".
No caso de Mateus, temos certeza de que esse resultado será alcançado.


Mini-entrevistas com os percussionistas-mirins



 Carolina (Carol), 8 anos, estuda na 2ª série escolar. 
Toca repique, também joga futebol.

Karine, 12 anos, 9º ano na escola,
toca atualmente marcação, surdo e repique

Mateus, 9 anos, já faz a aula desde 2010,
aprendia surdo, agora pretende tocar o repique
Em breve, esses alunos estarão participando das oficinas de construção de instrumentos com materiais reutilizados.
Mais uma vez, queremos destacar que a atitude dessas crianças, no sentido da escuta, da relação interpessoal, do equilíbrio geral em termos de conduta, evidencia uma forte predisposição para o trabalho com música, oportunidade que não deixaremos passar em vão.
Não é a toa que essa comunidade está angariando cada vez mais voluntários para somar com o trabalho sócio-educativo da cooperativa Amigos do Planeta.

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